No planeta Metálica, onde tudo era feito de ferro brilhante e engrenagens reluzentes, vivia um pequeno robô chamado Zipp. Ele não era o mais forte, nem o mais rápido, mas tinha um grande coração… ou melhor, um processador cheio de sonhos.
Zipp adorava olhar para o céu estrelado. Ele ficava imaginando como seria tocar uma estrela. Até que, em uma noite, algo incrível aconteceu: uma estrela cadente cruzou o céu e caiu atrás das Montanhas de Aço.
— Eu preciso encontrá-la! — disse Zipp, com os olhos luminosos de empolgação.
Assim começou sua grande aventura. Ele atravessou pontes enferrujadas, passou por turbinas gigantes e caminhou por campos de sucata brilhante. No meio do caminho, encontrou Beto, um robô grandalhão com braços fortes.
— Para onde vai com tanta pressa, Zipp? — perguntou Beto.
— Uma estrela caiu! Quero encontrá-la! — respondeu Zipp.
Beto sorriu. — Então eu vou com você!
Os dois seguiram viagem, enfrentando desafios como o deserto de parafusos soltos e o pântano magnético. Quando chegaram às Montanhas de Aço, encontraram um vale escondido. No centro dele, havia uma luz fraca piscando.
— A estrela! — exclamou Zipp.
Mas a estrela parecia triste, com seu brilho diminuindo. Zipp se aproximou e a tocou com cuidado. Seu calor era suave, mas estava fraco.
— Precisamos ajudá-la! — disse Zipp.
Beto teve uma ideia: — Vamos levá-la até o topo da montanha mais alta. Talvez ela precise ver o céu para brilhar de novo!
Juntos, subiram até o ponto mais alto. Ao chegarem lá, Zipp levantou a estrela. De repente, ela começou a brilhar intensamente, iluminando todo o vale. Com um último brilho mágico, ela subiu devagar e voltou para o céu.
Zipp sorriu. Ele não tocou uma estrela apenas por um momento, mas ajudou uma a encontrar seu caminho de volta. E isso, para ele, era ainda melhor.
Desde aquele dia, sempre que via uma estrela brilhando no céu, Zipp se lembrava da sua grande aventura e de como, às vezes, ajudar alguém a brilhar é a melhor coisa que podemos fazer.
FIM.