Marcos era um menino que morava em uma vila de pescadores à beira-mar. Todos os dias, ele acompanhava seu pai nas embarcações, lançando as redes no oceano profundo. Mas, ao contrário de seu pai, que amava o mar, Marcos sonhava com as estrelas. Ele queria ser astronauta, explorar o céu e visitar planetas distantes. Certa noite, enquanto observava as estrelas do porto, encontrou uma bússola brilhante que flutuava sobre as águas. Quando a tocou, uma voz suave ecoou do fundo do mar:
— Apenas aqueles que têm coragem de seguir seu verdadeiro destino podem viajar para as estrelas. Siga os ventos e descubra o que está além do horizonte.
Com os olhos brilhando de empolgação, Marcos decidiu partir em busca de seu grande sonho.
A Ilha dos Ventos
Marcos seguiu o mapa encontrado junto à bússola, até a Ilha dos Ventos, onde o vento soprava forte e os céus estavam sempre nublados. Ao chegar, ele ouviu um som de assobios e percebeu que o vento estava tentando afastá-lo.
— O vento está contra mim! — exclamou Marcos, sentindo-se desanimado.
A voz da bússola respondeu:
— Somente aqueles que não desistem podem alcançar as estrelas. Encontre a direção certa dentro de você.
Marcos respirou fundo, observando os ventos. Ele então percebeu que os ventos não eram seus inimigos, mas guias. Com coragem, ele decidiu se deixar levar pela correnteza, que o levou até uma clareira iluminada pelo luar.
A Montanha da Esperança
Seguindo o mapa, Marcos chegou à Montanha da Esperança, onde a subida era difícil e íngreme. Cada passo era desafiador, mas Marcos não desistiu. Quando chegou ao topo, viu uma enorme nave espacial com o céu aberto acima dele, como se estivesse pronto para decolar.
A voz da bússola falou novamente:
— Marcos, você foi corajoso, persistente e seguiu seu coração. Agora, as estrelas o aguardam.
Marcos entrou na nave e, de repente, foi levado ao espaço. Ele viu planetas, estrelas e cometas, viajando por um universo encantado. Quando acordou, estava de volta ao seu vilarejo, mas com os olhos brilhando com a experiência mágica que vivera. E, enquanto continuava sua vida de pescador, sabia que seu espírito aventureiro o levaria cada vez mais longe.