O Trenzinho Dos Sonhos

Era uma vez um pequeno trenzinho chamado Fumaça, que morava na encantadora Estação dos Sonhos. Diferente dos outros trens que corriam apressados pelas trilhas do mundo real, Fumaça tinha uma missão muito especial: levar as crianças para aventuras mágicas enquanto dormiam.

Toda noite, assim que as estrelas brilhavam no céu e os olhos das crianças começavam a se fechar de soninho, Fumaça despertava. Com um suave apito e uma nuvem de vapor dourado, ele partia em sua jornada pelos trilhos encantados que só apareciam quando alguém estava prestes a sonhar.

Certo dia, uma garotinha chamada Luísa foi a primeira passageira da noite. Ao embarcar, percebeu que o trem não tinha destino fixo. “Para onde vamos, Fumaça?” perguntou ela, curiosa.

“Para onde sua imaginação quiser!” respondeu o trenzinho, piscando um farol brilhante. “Você só precisa fechar os olhos e desejar.”

Luísa pensou forte em algo mágico e, num instante, o trenzinho entrou num túnel brilhante. Quando saiu do outro lado, estavam voando sobre um oceano de algodão-doce! Golfinhos de arco-íris saltavam ao redor, e gaivotas feitas de papel brilhavam como estrelas cadentes.

Enquanto ela gargalhava de alegria, um novo passageiro embarcou: Pedro, um menino que adorava aventuras. Ele desejou explorar um castelo de chocolate, e assim Fumaça levou todos para um mundo de torres caramelizadas e pontes de biscoito. Juntos, desbravaram corredores de chantilly e encontraram um baú de pirulitos mágicos.

Cada nova criança que embarcava trazia um sonho diferente, e Fumaça os levava por reinos incríveis: ilhas flutuantes, cidades de balões coloridos, florestas onde as árvores contavam histórias. Mas havia uma regra muito importante: quando o sol começasse a nascer, todos deveriam voltar para casa.

Certo dia, um menininho chamado Dudu não queria acordar. “E se eu nunca mais sonhar tão bonito?” perguntou ele, segurando a mão de Luísa.

Fumaça soltou um apito carinhoso e disse: “Os sonhos nunca acabam, Dudu. Eles ficam guardados dentro de você. E sempre que fechar os olhos, eu estarei esperando para outra viagem.”

Com um último apito de despedida, o Trenzinho dos Sonhos levou cada criança de volta para suas caminhas. E quando Luísa acordou, ainda sentia o cheirinho doce do oceano de algodão-doce e o calor da aventura no coração.

Naquela noite, e em todas as outras, Fumaça voltaria, pronto para embarcar em novas jornadas cheias de magia.

Afinal, os sonhos nunca têm fim… basta acreditar! 🚂💤

FIM!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *